A final de 2013 teve uma reedição neste ano. O resultado foi diferente, porém a forma como aconteceu foi igual: nas penalidades. Com os goleiros galgando a consagração e os cobradores tentando manter a frieza na hora de fazer os gols. 

A partida começou com uma grande pressão azul. Com uma escalação mais leve no meio, a velocidade foi alta e conseguiu confundir a marcação adversária. Conhecido por ser um time técnico e mortal, o G10 se fechou para cadenciar os ataques e apostar na individualidade de Rangel. Samuel apagado e Gleiser irreconhecível não tocaram na bola praticamente nos 45 minutos. As chances mais claras vieram com o camisa 11, além da opção de habilidade com Renan. 

Do lado do Vize, Edvi e Maurinho se destacaram pela entrega e também pelas arrancadas. Em uma delas pela esquerda, o cruzamento foi direcionado para a cabeça de Diego, o camisa 8, num lance inexplicável acertou o travessão de Marcos. No rebote, Rodrigo desviou a bola com a mão, o juiz deu pênalti. Na cobrança, Maurinho fez 1 a 0. Na sequencia, Leonardo e Murilo desperdiçaram oportunidades para ampliar o marcador.

Na segunda metade de jogo, com a desvantagem no placar, o G10 se lançou a frente e entrou, de fato, na decisão. Comandando as ações e participando mais do jogo como meia de criação, Gleiser levou bastante perigo aos defensores. Sempre recebendo a bola livre conseguia acionar Rangel e Paulo Victor. Renan aparecia como elemento surpresa e também conseguia penetrar nos espaços vazios. 

O Vize tentava se defender para investir em contra-ataques. Em dois deles, Leonardo perdeu mais gols inacreditáveis. Peco acertou a trave em um rebote, além de várias bolas que passavam pela área sem nenhum pé para toca-la. Ilgner fez boas defesas para segurar a pressão do G10. Gleiser também perdeu algumas boas oportunidades, inclusive de cabeça. Bola na trave para ambos os lados e finalmente um equilíbrio foi conhecido. Em uma falha de marcação, Murilo ampliou o marcador num lance de infelicidade de Marcos, a bola resvalou no braço do goleiro e entrou. 

A partir de então, o cenário foi ataque contra defesa, mais substituições ofensivas do lado 'catalão' e a defesa composta por André, Tiano, Soró e Victor realmente foi testada. Em uma jogada individual pela esquerda, Gleiser trombou com dois atletas adversários, conseguiu ganhar as divididas e só tocou na saída de Ilgner para diminuir. 

Foi então que a apreensão tomou conta do time azul que continuou a perder fôlego e gols lá na frente. Faltando poucos minutos para o apito derradeiro, num lançamento milimétrico, Dudu achou Rangel pela ponta direita. Numa jogada individual, o atacante se livrou do marcador e bateu colocado para empatar a decisão. O jogo abriu e mais chances foram criadas, porém, sem sucesso na finalização.